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Há pequenas coisas que têm um sabor especial na véspera de Natal. Sabe bem ver do outro lado da mesa as mesmas caras, com um calor diferente no olhar. Sabe bem partilhar os sabores simples que nos levam para outros tempos. O tradicional bacalhau, as couves, o bolo rei do sítio do costume. As rabanadas. O leite creme da mãe (o melhor do mundo, apesar de o pai dizer que a receita original com leite de vaca é que era...). Sabe bem este bolo, feito tradição pela irmã que adora chocolate, e este ano com a adição da quinoa.
Sabe bem estar em casa. Na primeira. Na de sempre.
Amanhã, e depois de 12 horas em aviões e aeroportos, estarei novamente nessa casa a apagar saudades acumuladas de 2 anos. Por isso, este será o último post de 2013. Mas no início do novo ano cá estarei, com novidades e coisas boas!
Fiquem bem, bom apetite e um feliz Natal!
Receita adaptada daqui
Ingredientes:
2 chávenas de quinoa cozida
4 ovos separados
1/4 chávena de leite vegetal
1/2 chávena de óleo vegetal
1/4 chávena de óleo de coco
1 chávena de açúcar mascavado
3/4 chávena de cacau
1 1/2 colher de chá de fermento
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de sal
1 chávena de nozes trituradas
1 chávena de pepitas de chocolate derretidas em 1/4 de chávena de leite vegetal e 1 chávena de nozes grosseiramente picadas (para o recheio e cobertura)
Bolo de chocolate, nozes e quinoa • Chocolate, walnuts and quinoa cake
quarta-feira, fevereiro 12, 2014
For the love of bread #1 - Pão de trigo e centeio • Wheat and rye bread
terça-feira, fevereiro 11, 2014
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Eu sou aquilo que em Inglês se diz “bread person” . Aliás cá em casa somos todos uns pãozeiros. O crunch de uma baguete acabadinha de sair do forno ou o aroma ligeiramente ácido de um pão de centeio levam-nos logo para a mesa. Já só pensamos na manteiga a derreter na baguete, o chocolate no pão de centeio... Pelo menos uma vez por semana há pão artesanal cá em casa, sempre diferente, sempre “o melhor pão”.
E pelo amor que temos ao pão deixo-vos hoje a primeira receita desta que será uma nova série aqui no blog. Uma vez por mês partilharei convosco uma receita de pão e algumas dicas para ele sair perfeito (algumas delas generosamente ensinadas pelo chef Ramesh da Gulf Chef School, outras aprendidas em livros e outras ainda por tentativa e erro). Começamos pelo mais simples, um pão de mistura muito fácil de fazer, e com as 3 dicas para conseguirem um pão fabuloso:
1- Não tenham medo de adicionar um pouco mais água do que aquela que pede a receita pois algumas farinhas são mais fortes do que outras (a massa deve ficar ligeiramente pegajosa);
2- Usem os melhores ingredientes que conseguirem encontrar (como em tudo na culinária quanto melhor a matéria prima, melhor o produto final);
3- Para conseguirem uma crosta crocante devem colocar no forno um tabuleiro com água (irá proporcionar alguma humidade).
Receita adaptada daqui
Ingredientes:
350ml de água morna
1 ½ colher chá sal
2 colheres de chá de açúcar amarelo
25g de manteiga à temperatura ambiente
200g farinha de trigo integral para pão
200g farinha de trigo branca para pão
100g farinha de centeio integral
1 colher de chá de fermento para pão
Arroz Japonês • Japanese rice
segunda-feira, janeiro 20, 2014
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É fim de semana e por isso o almoço acontece mais devagar. Depois de arrumar a cozinha sem pressa sento-me no sofá e não leva 5 minutos até ouvir "mãe, vamos fazer uns muffins para o lanche?" (já sei, eles aprendem com os exemplos…). Às vezes dou por mim a pensar como é possível passar tanto tempo na cozinha. Mas a verdade é que isto não é novidade. Qualquer motivo é um bom motivo para pegar nos tachos. Seja para celebrar alguma ocasião especial (ou nada em especial mesmo…), para deixar para trás um dia que correu menos bem ou apaziguar a saudade daqueles a quem damos abraços virtuais… Ou apenas porque apreciamos o conforto que se sente quando nos sentamos à mesa e sabemos que o que a nossa família está a comer, por mais simples que seja, tem de facto algum valor nutritivo.
Neste início de ano o fogão não tem parado. Temos feito coisas fáceis, rápidas (mas não fast),e que agradam a todos. Este arroz é uma dessas receitas. Uma mistura incrível de sabores e texturas que faz dele um dos nossos preferidos.
Sopa de batata doce e caril • Sweet potato and curry soup
segunda-feira, dezembro 09, 2013
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Andamos muito (mesmo muito) para chegar até ao acampamento no meio do Wahiba Sands. Mas depois de lá chegar esquecemos as horas passadas no carro, as reclamações de quem não queria ir porque não gostava de areia, os "falta muito?" incontáveis. Aliás, logo que entramos no deserto ninguém mais falou. Não sei se era do cansaço, do medo de ficar atolado na areia ou simplesmente porque o que vemos à nossa frente é realmente de nos deixar sem palavras. Como são o nascer e o pôr do sol. As fotos não lhe fazem justiça.
Depois de ver o pôr do sol e já de casaco vestido (que bem que sabe o frio no deserto...) esperava-nos uma refeição tão despretensiosa quanto reconfortante. A sopa, uma mistura de vegetais com caril, era uma onda de aroma e sabor, doce e picante (muito picante!).
Esta que fiz já em casa é um bocadinho menos picante, mas ainda assim o suficiente para nos deixar com uns grandes rosetes na face.
Andamos muito (mesmo muito) para chegar até ao acampamento no meio do Wahiba Sands. Mas depois de lá chegar esquecemos as horas passadas no carro, as reclamações de quem não queria ir porque não gostava de areia, os "falta muito?" incontáveis. Aliás, logo que entramos no deserto ninguém mais falou. Não sei se era do cansaço, do medo de ficar atolado na areia ou simplesmente porque o que vemos à nossa frente é realmente de nos deixar sem palavras. Como são o nascer e o pôr do sol. As fotos não lhe fazem justiça.
Depois de ver o pôr do sol e já de casaco vestido (que bem que sabe o frio no deserto...) esperava-nos uma refeição tão despretensiosa quanto reconfortante. A sopa, uma mistura de vegetais com caril, era uma onda de aroma e sabor, doce e picante (muito picante!).
Esta que fiz já em casa é um bocadinho menos picante, mas ainda assim o suficiente para nos deixar com uns grandes rosetes na face.
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